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Notícia
Saúde |
13-01-2024 15:46:12
| Fonte: CIPRA
NO PRIMEIRO SEMESTRE
Cunene, Cuanza Sul e Cuanza Norte vão ter serviços de hemodiálise
<p>As capitais das províncias do Cunene, Cuanza Sul e Cuanza Norte vão ter centros de hemodiálise a partir do primeiro semestre deste ano, para colmatar a falta deste serviço nessas localidades. </p><p>O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, este sábado, 13 de Janeiro, durante a apresentação do Centro de Hemodiálise do Huambo (CHH), inaugurado pelo Presidente da República, João Lourenço.</p><p>A ministra da Saúde afirmou que o Executivo continua comprometido neste quinquénio em levar a hemodiálise a todas as capitais de província, com centros e serviços nos novos hospitais gerais e futuros centros anexos às unidades já existentes.</p><p>As acções prioritárias continuam a ser também o controlo das doenças crónicas não transmissíveis e infecciosas, com uma abordagem holística e multisectorial, assente nos cuidados primários de saúde, segundo Sílvia Lutucuta.</p><p>O Chefe de Estado, acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, percorreu as diversas áreas da unidade sanitária e fez a entrega das chaves de dois autocarros e de uma viatura Land Cruiser para apoio dos pacientes.</p><p>O Centro de Hemodiálise do Huambo tem 56 monitores e 19 camas de internamento com todas condições técnicas e humanas para prestar serviços a doentes agudos e crónicos em diálise convencional, peritoneal e internamento de Nefrologia.</p><p>O centro está anexo ao Hospital Sanatório e funcionará nas antigas instalações da Faculdade de Medicina da Universidade José Eduardo dos Santos. Tem uma capacidade de atendimento de 294 doentes em três turnos diários e de 392 em quatro.</p><p>Sílvia Lutucuta avançou que o Sistema Nacional de Saúde controla cerca de 3.200 doentes renais e conta com 18 instituições públicas de hemodiálise, entre serviços e centros distribuídos por oito províncias, devidamente equipados com meios técnicos e recursos humanos qualificados para dar resposta à procura.</p><p>“Cerca de 3.200 utentes são seguidos maioritariamente nas nossas instituições públicas, 2.217 pacientes já realizam um total de 33.948 sessões de diálise por mês”, sublinhou.</p><p>Por sua vez, a governadora do Huambo, Lotti Nolika, reconheceu que a província tem registado grandes ganhos no sector da Saúde.</p><p>“A abertura deste centro representa um aumento qualitativo e quantitativo da nossa capacidade de resposta do sector de saúde”, disse a governadora.</p><p>O paciente Pedro Canhanga, de 50 anos, há três anos fazia a viagem à província do Bié, em busca de assistência médica. Hoje, mostra-se feliz em saber que passará a fazer o tratamento na cidade que lhe viu nascer, Huambo, depois de três anos sofríveis de ida e volta ao Bié.</p><p>O centro, com três pisos, ocupa uma área de 3.550 metros quadrados e as obras tiveram início em Outubro de 2022, sob responsabilidade da empresa ACAIL ANGOLA.</p>