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Governo |
15-10-2024 17:53:09
| Fonte: CIPRA
ESTADO DA NAÇÃO
Executivo implementa medidas para reduzir custo de vida dos cidadãos
<p>Um conjunto de medidas e acções têm sido implantadas no sentido de reduzir o custo de vida que aflige os trabalhadores e os cidadãos no geral, assegurou o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.</p><p>Na sua mensagem sobre o Estado da Nação, esta terça-feira, 15 de Outubro, na Assembleia Nacional, o Presidente da República esclareceu que essas medidas e acções têm sido feitas, embora permaneça uma pressão inflacionista na economia nacional.</p><p>O Estadista angolano ressaltou que nos dois últimos trimestres do ano em curso, a economia nacional registou um crescimento de 4,3 por cento, o que encoraja o Executivo a seguir em frente com optimismo.</p><p>No entanto, esclareceu, os desafios do crescimento sustentado ainda são elevados, pelo que o Executivo continua a trabalhar para consolidar a reestruturação da economia, aumentar a produção nacional, particularmente de bens alimentares, diminuir a dependência de choques externos, estabilizar os preços dos principais produtos de consumo e assim assegurar a prosperidade de todos.</p><p>“Aprendemos com a nossa história que não há vitória sem trabalho, que não há dificuldades que não possam ser superadas e que unidos somos mais fortes e capazes de vencer qualquer desafio”, declarou.</p><p>De acordo com o Chefe de Estado, é esse o espírito que anima o Executivo a trabalhar todos os dias e em todos os domínios da vida nacional, com o objectivo de fazer de Angola uma terra capaz de proporcionar oportunidades para que cada um consiga concretizar o seu sonho.</p><p>“Apesar das adversidades e incertezas que vêm de fora e dos desafios internos, as finanças públicas do país continuam sólidas e resilientes”, assegurou João Lourenço.</p><p>O Presidente da República disse ainda que as condições de financiamento e o efeito taxa de câmbio motivaram um aumento do rácio da dívida pública, tendo atingido 88 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, contrariando a trajectória descendente que vinha fazendo até 2022, altura em que o rácio dívida-PIB chegou aos 69,9 por cento.</p><p>Contudo, acrescentou, até Julho do corrente ano, o rácio da dívida governamental atingiu os 67,2 porcento do PIB, confirmando a tendência de um endividamento público responsável.</p><p>O Presidente da República afirmou também que a dívida pública nacional, avaliada em 2023 em 55,39 biliões de Kwanzas, continua a ser sustentada e que o país tem sido capaz de honrar os compromissos.</p><p>O Titular do Poder Executivo informou que as reservas internacionais se mantêm em cerca de 14 mil milhões de dólares, o que representa uma cobertura de sete meses de importações.</p><p>“É essencial que continuemos a trabalhar para a estabilidade e a robustez das nossas finanças públicas, para que tenhamos cada vez melhores condições de implementação de um conjunto de medidas e investimentos voltados para o bem-estar dos angolanos, com realce para os domínios da saúde e da educação”, afirmou o Presidente João Lourenço.</p>