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Governo |
30-11-2024 10:44:39
| Fonte: CIPRA
JUBILEU DA INDEPENDÊNCIA
Ministro de Estado realça determinação dos angolanos pela sua soberania
<p>A conquista da Independência Nacional (a 11 de Novembro de 1975) era uma questão existencial para o povo angolano e um meio para se alcançar a construção de uma sociedade de paz, justiça, progresso social e prosperidade.</p><p>Esta afirmação foi feita pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, esta sexta-feira, 29 de Novembro, em Luanda, durante a cerimónia de lançamento do Programa Oficial das Comemorações dos 50 Anos da Independência Nacional.</p><p>No seu discurso, o ministro de Estado referiu que o percurso da proclamação da Independência Nacional “aos nossos dias não foi linear. Tivemos de enfrentar vários desafios, tanto no plano interno, quanto no plano internacional”.</p><p>Adão de Almeida realçou que a bravura, a determinação, o patriotismo e, sobretudo, o espírito de perdão fizeram com que a guerra desse lugar à paz definitiva e a desavença cedesse espaço à reconciliação.</p><p>Hoje, sublinhou, a política é feita nas instituições, pela força dos argumentos e não nos campos de batalha. A guerra deixou de ser um meio de continuação da política.</p><p>“Conseguimos sempre manter, mesmo nos momentos mais difíceis, os mais altos valores da nossa pátria. O solo angolano continua uno e indivisível. A unidade nacional é um valor de que não abdicamos. Somos um só povo e uma só nação!”, declarou o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil.</p><p>Durante o acto, testemunhado por auxiliares do poder executivo, corpo diplomático, líderes de organizações nacionais e internacionais, bem como figuras proeminentes da sociedade civil, Adão de Almeida referiu que, de 1975 para cá, inúmeras foram as transformações ocorridas em Angola em todos os domínios da vida.</p><p>A população aumentou de cerca de 6,5 milhões para cerca de 35 milhões. A taxa de alfabetização cresceu de cerca de 5 por cento para cerca de 76 por cento, sustentou.</p><p>“Graças ao empenho e ao trabalho abnegado de milhões de filhos da nossa terra ao longo dessas cinco décadas de Estado independente, temos sabido encarar os desafios, reconhecer os nossos erros e nunca desistir de acreditar e de trabalhar para a construção de um futuro melhor para todos”, assinalou.</p><p>Quanto à jornada de celebração dos 50 anos da independência, que irá decorrer sob o lema “Preservar e valorizar as conquistas alcançadas, construindo um futuro melhor”, o governante exaltou que o “nós” deve prevalecer sobre o “eu”, mencionando os versos do Hino Nacional “Honramos o passado e a nossa história / Construindo no trabalho um homem novo”.</p><p>Durante as celebrações que encerram no dia 31 de Dezembro de 2025, várias figuras vão ser homenageadas, fruto do seu contributo em prol da conquista da independência, sua preservação, salvaguarda da integridade territorial, alcance da paz e da reconciliação nacional e do desenvolvimento de Angola.</p><p>Adão de Almeida recordou que a Proposta de Lei que cria a Medalha Comemorativa dos 50 Anos da Independência Nacional foi apreciada em Conselho de Ministros para posterior discussão e aprovação pela Assembleia Nacional.</p><p>A cerimónia de lançamento do Programa Oficial das Comemorações dos 50 Anos da Independência Nacional foi animada pelos músicos Carlos Lamartine, Dom Caetano, Mirol, Keyla Pegado e Cristiane Salvador. </p><p>O acto central das celebrações vai acontecer em Luanda, no dia 11 de Novembro de 2025, na Praça da República, contígua ao Memorial Doutor António Agostinho Neto.</p>