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Sociedade |
05-12-2024 19:03:13
| Fonte: CIPRA
CAMPANHA "SOMOS TODOS IGUAIS"
Apresentado Plano de Acção para Angola
<p>O Plano de Acção para Angola da campanha “Somos Todos Iguais” foi apresentado nesta quinta-feira, 5 de Dezembro, em Luanda, com o propósito de contribuir para a educação sobre a igualdade de género, capacitar, informar e defender a implementação de um sistema eficaz de prevenção da violência.</p><p>Além disso, pretende criar um sistema de apoio multissectorial para o acompanhamento eficaz das vítimas.</p><p>O Plano de Acção contém ainda acções que abrangem vários domínios, como sensibilização, capacitação, fortalecimento das redes de protecção e promoção de um quadro legal mais robusto que criminalize os abusadores.</p><p>A campanha “Somos Todos Iguais”, com o lema “Educação para a igualdade de género e a luta contra a violência infanto-juvenil”, foi oficialmente lançada em Angola a 9 de Agosto deste ano, em Luanda, em cerimónia aberta pelo Presidente da República, João Lourenço.</p><p>A iniciativa é da Organização das Primeiras-Damas Africanas para o Desenvolvimento (OPDAD) que pretende reunir esforços nacionais e internacionais para promover a igualdade de género e o respeito pelos direitos humanos, combatendo à violência baseada no género e infanto-juvenil no continente. <br> <br>A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, durante a apresentação do Plano de Acção para Angola, salientou que este documento é abrangente, realista e corajoso, e que a sua implementação exige uma acção coordenada em várias frentes, como na educação, saúde, sistema de justiça, comunidades e famílias.<br> <br>“Este plano, estruturado com medidas específicas e realistas, é já um passo importante e será tão forte quanto o nosso compromisso em aplicá-lo. Os professores, médicos, líderes religiosos, representantes governamentais e parceiros da sociedade civil são peças fundamentais para que os resultados esperados sejam alcançados”, realçou.<br> <br>Dados do Instituto Nacional da Criança (INAC) revelam que diariamente, em média, quatro crianças são vítimas de violência em Angola, sendo que cerca de 90 por cento dos casos ocorrem nos próprios lares.<br> <br>“Pais, parentes próximos, vizinhos e amigos da família são os algozes que traem a confiança e destroem vidas”, afirmou Ana Dias Lourenço, apelando à reflexão sobre o tipo de sociedade que se deseja construir.<br> <br>A Primeira-Dama sublinhou ainda que os dados sobre a violência baseada no género, especialmente contra crianças, desafiam a agir com determinação e urgência, de modo colectivo e com sentido de missão.</p><p>“Gostaria de expressar a minha gratidão a todos os presentes, convidados nacionais e internacionais. A vossa presença é um sinal inequívoco de que abraçaram a causa e contribuirão para a implementação deste Plano de Acção”, manifestou.<br> <br>A apresentação do Plano de Acção foi conduzida por especialistas que abordaram temas como a saúde mental, as consequências da violência baseada no género e infanto-juvenil, a protecção das vítimas de violência baseada no género, o quadro legal actual em Angola e os seus desafios. <br> <br>O evento contou com a presença de parceiros estratégicos como o Instituto Nacional da Criança (INAC), UNICEF, FNUAP, Ministérios da Saúde, Educação e Justiça, Interior, além de organizações religiosas e líderes comunitários.</p>