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Governo | 28-11-2025 09:26:09 | Fonte: CIPRA

DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA LOCAL

Presidente da República anuncia construção de fábrica de fertilizantes no Soyo

Com a abertura da fábrica de tratamento de gás no Soyo, Angola prevê a construção de uma unidade de produção de fertilizantes que utilizará o gás da nova fábrica.O anúncio foi feito pelo Presidente da República, João Lourenço, em declarações à imprensa após a inauguração da fábrica de gás, que possui duas plataformas: Quiluma e Maboqueiro.O Chefe de Estado destacou o aumento da oferta de emprego e a melhoria das condições de vida das populações da cidade do Soyo como ganhos directos deste investimento.“Sempre que surge uma indústria, não importa de que sector seja, com certeza estaremos a contribuir para a melhoria das condições de vida de centenas ou mesmo milhares de famílias angolanas”, afirmou.João Lourenço afirmou que virá “muito mais emprego”, contando com a futura fábrica de produção de fertilizantes, a ser construída igualmente no município do Soyo.Neste município, recordou João Lourenço, já existe instalações da Angola LNG, que produz &nbsp;gás associado ao petróleo, mas era necessário avançar para a exploração do gás não associado, cujas reservas ao longo da costa já eram conhecidas, mas careciam de investimento.Além disso, explicou, foi necessário criar, em 2018, uma legislação que protegesse os investidores interessados na indústria de produção e transformação do gás, e um novo consórcio de gás em 2019.“Com essas duas medidas tomadas em anos consecutivos, temos aqui o primeiro resultado. Começamos a produzir e a transformar gás não associado”, enfatizou.O Presidente da República acrescentou que as jazidas de gás não associado garantem uma produção superior a do gás que vem associado ao petróleo, representando grandes benefícios para o país. “O gás tem uma grande procura no mercado internacional. É menos poluente do que o diesel, por exemplo. Tem bom preço de mercado. Portanto, os benefícios deste investimento - que é pioneiro neste domínio do gás não associado, acreditamos que virão outros ao longo da costa - são bastante promissores para o povo angolano, para a economia nacional”, disse João Lourenço.

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