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Governo |
16-09-2022 12:59:17
| Fonte: CIPRA
TOMADA DE POSSE
“Angola é hoje um país aberto ao mundo”
<p>Angola é hoje um país aberto ao mundo, com uma diplomacia dinâmica, com resultados benéficos para a imagem e para a economia, declarou o Presidente da República, João Lourenço, hoje, 15 de Setembro, na Praça da República, em Luanda.</p><p>O Chefe de Estado angolano, durante o seu discurso de investidura, realçou que o país tem vindo a ganhar prestígio e respeito a nível do continente e do mundo, pelo importante papel que tem estado a desempenhar, com algum sucesso, na resolução de conflitos na região da SADC e dos Grandes Lagos.</p><p>“Temos procurado fazer modestamente o nosso melhor, uma vez que, como sabemos, a solução depende sempre e sobretudo da vontade política das partes directamente envolvidas”, frisou, destacando o caso da República Centro Africana, os conflitos fronteiriços entre o Ruanda e a RDC e ainda entre o Uganda e o Ruanda. </p><p>João Lourenço manifestou- se preocupado com o conflito na região do Tigray, na Etiópia, onde a situação humanitária se agrava a cada dia, “porque foi simplesmente esquecida com o eclodir de um novo conflito na Europa”.</p><p>Segundo o Estadista Angolano, é hora do mundo começar a encarar a necessidade de salvar e proteger a vida humana por igual, sem preconceitos de ordem racial, religiosa ou de qualquer outro tipo.</p><p>“As Nações Unidas devem ser o guia regulador do equilíbrio necessário na acção das organizações humanitárias internacionais, para que não se concentrem as atenções apenas no atendimento a um tipo de necessitados, em função da sua origem”, defendeu. </p><p>João Lourenço afirmou que Angola, nas suas relações com o mundo, procurou sempre preservar os laços de amizade e de cooperação conquistados ao longo do percurso histórico do país, abrir e desenvolver novas relações de amizade e de cooperação, novas parcerias, decorrentes da opção por um Estado Democrático de Direito e pela Economia de Mercado. </p><p>“Angola foi sempre defensora da paz e da segurança universais, pela resolução negociada e pacífica do conflito israelo-palestiniano no Médio Oriente, do conflito na península coreana e de outros de diferentes dimensões, mas que acabam sempre por ter um impacto e consequências negativas na paz e segurança mundiais”, acrescentou. </p><p>O Chefe de Estado disse ainda que Angola tem sempre defendido a importância do recurso ao diálogo e à resolução pacífica dos conflitos, primando pelo respeito inequívoco do Direito Internacional. </p><p>João Lourenço defendeu a criação de um melhor ambiente para se negociar uma nova arquitectura de paz para a Europa e abrir o caminho para a tão almejada e necessária reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.</p>