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Saúde |
09-03-2023 10:54:04
| Fonte: CIPRA
REINAGURAÇÃO
Maternidade Irene Neto reabilitada e com mais de 100 camas
<p>A Maternidade Irene Neto, na cidade do Lubango, província da Huíla, foi reabilitada, ampliada e equipada com 122 camas, 81 berços e uma área de neonatologia com 20 incubadoras, no valor de 12 milhões e 400 mil dólares, para garantir um atendimento de qualidade a gestantes e crianças da região.<br><br>Após a reinauguração pelo Presidente da República, João Lourenço, esta quarta-feira, 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, Silvia Lutucuta destacou a importância do complexo hospitalar para a garantia do acesso à prestação de serviços de saúde com qualidade, que considerou com um pressuposto fundamental para a construção de uma nação sã e feliz.<br><br>“Foram adoptadas as melhores e mais modernas soluções de engenharia hospitalar, funcionais e confortáveis, estando a unidade sanitária dotada de uma capacidade de 122 camas, 81 berços e uma área de neonatologia com 20 incubadoras”, sublinhou.<br><br>Outra novidade avançada pela ministra da Saúde, durante a sua intervenção, é que a maternidade será pioneira na implementação do registo digital nominal de vacinação de rotina nas salas de parto.<br><br>“Esta é uma solução inovadora desenvolvida pelo Ministério da Saúde e vai permitir acompanhar digitalmente, em tempo real, a vacinação das crianças, contribuindo assim para a continuação e o melhoramento da qualidade dos serviços de saúde prestados aos cidadãos,” disse.<br><br>A maternidade, que se encontrava em avançado estado de degradação, não oferecia condições de trabalho adequadas aos profissionais de saúde nem atendimento digno aos pacientes. <br><br>“Prova do que afirmamos é a concretização desta obra que dignifica ainda mais o Serviço Nacional de Saúde e os serviços que passará a prestar, em particular, às mulheres e crianças da província da Huíla”, reforçou.<br><br>Uma decisão conjunta entre o Ministério da Saúde (MINSA) e o Governo Provincial da Huíla, mediante autorização do Presidente da República resultou na reabilitação da unidade hospitalar, com a ajuda do Programa de Revitalização de Angola (Bónus Social), financiado pela Chevron e Parceiros do Bloco 0.<br><br>De acordo com a ministra, o valor inicial disponibilizado era insuficiente para os trabalhos necessários e, por isso, foram mobilizados mais recursos junto da Estrutura de Gestão do Programa de Revitalização de Angola. </p><p>“O apetrechamento desta unidade em equipamentos e mobiliário foi assegurado pelo Executivo, através do Orçamento Geral do Estado, num montante de cerca de 4,7 mil milhões de kwanzas”, afirmou.<br><br>Antes do início das obras, a cave do Hospital Central do Lubango foi adaptada para abrigar provisoriamente todos os serviços da maternidade, garantindo a assistência médica às parturientes e recém-nascidos durante a empreitada.</p><p>Relativamente aos recursus humanos, Silvia Lutucuta anunciou que os mesmos estão assegurados quer através do último concurso público, realizado recentemente, quer através da admissão de quadros especializados nacionais ou ainda através da contratação de especialistas expatriados que, além da assistência aos pacientes, terão responsabilidades na continuação da formação de quadros nacionais.<br><br>“Assim, estamos realmente a resolver os problemas do povo e com o povo”, declarou a ministra da Saúde, felicitando as mulheres angolanas, em particular as da cidade do Lubango, pelo Dia Internacional das Mulheres.<br><br>Por sua vez, o director-geral da Chevron, Billy Lacobie, afirmou que a reabilitação e requalificação da maternidade, que demorou 18 meses, visa melhorar a qualidade dos serviços de saúde, criar capacidades aos médicos e administradores e melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde, para a prevenção da mortalidade materno-infantil.<br><br>“O nosso compromisso histórico com Angola também se traduz em projectos como a reabilitação da Maternidade Irene Neto, que ajudará a melhorar a prestação de serviços de saúde nesta comunidade e na região sul do país”, disse.<br><br>A Chevron e os seus parceiros apoiaram vários projectos de saúde em Angola ao longo dos seus mais de 60 anos de operações no país, incluindo a Iniciativa de Parceria Angolana Falciforme, programas de prevenção da transmissão materno-infantil do VIH/SIDA e apoio a transfusões de sangue seguras na província de Cabinda.</p>