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Governo |
18-07-2023 17:16:10
| Fonte: CIPRA
ECONOMIA DIGITAL NA FILDA 2023
Angola vai continuar a investir em infra-estruturas digitais
<p>Para aproveitar plenamente os benefícios da economia digital, Angola vai continuar a investir em infra-estruturas digitais, nas redes de banda larga e expandir a rede de fibra óptica.</p><p>Ao discursar na abertura da trigésima oitava edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2023) esta terça-feira, 18 de Julho, na Zona Económica Especial (ZEE), o Presidente disse que o seu Governo vai continuar a explorar as capacidades que o ANGOSAT oferece, expandir o acesso à Internet, promover a inclusão digital no país, bem como o desenvolvimento de habilidades digitais.</p><p>No evento, que decorre sob o lema “Economia digital, a nova fronteira da economia mundial”, o Titular do Poder Executivo referiu-se, também, à criação de um ambiente regulatório favorável, no qual serão criados incentivos para inovação tecnológica e o empreendedorismo digital no país.</p><p>Para o Chefe do Executivo, a economia digital representa um papel fundamental no desenvolvimento e crescimento dos países e, por consequência, à medida que o mundo se torna cada vez mais conectado digitalmente, é essencial que Angola acompanhe a tendência, aproveitando as oportunidades oferecidas por esta plataforma, para impulsionar o seu crescimento económico e social.</p><p>"Ao remover barreiras físicas ou geográficas, a economia digital permite que os mercados estejam mais próximos, a inovação tecnológica seja mais acessível e o empreendedorismo mais vibrante," sublinhou.</p><p>João Lourenço destacou a adopção da economia digital na melhoria da eficiência e produtividade das empresas e organizações, na automação dos processos e digitalização de documentos, acrescentando que a implementação do sistema de gerenciamento e análise de dados podem ajudar a optimizar operações, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços, incluindo no sector público.</p><p>Na ocasião, o Presidente da República agradeceu os empresários nacionais e estrangeiros pela confiança nas reformas políticas e económicas que “o país está a levar a cabo” e por terem aceite o convite para expôr os seus produtos e serviços na Feira Internacional de Luanda.</p><p>“O Executivo angolano tem uma grande confiança e deposita grande esperança no papel do sector privado na economia, porque acredita que Angola só terá uma economia forte e competitiva se tiver uma classe empresarial forte”, disse.</p><p>João Lourenço augurou que sejam feitos “bons negócios” na Feira Internacional de Luanda, que acolhe nesta edição 128 empresas internacionais, das quais 58 participam pela primeira vez e cinco missões oficiais, num total de 15 países representados.</p>