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Governo |
27-07-2023 16:53:25
| Fonte: CIPRA
NO PALÁCIO PRESIDENCIAL
Líderes religiosos apresentam preocupações da sociedade ao Presidente da República
<p>Vários líderes religiosos conversaram com o Presidente da República, João Lourenço, sobre a vida económica, social e religiosa do país, em audiências separadas, esta quinta-feira, 27 de Julho, no Palácio Presidencial, Luanda.<br>Em declarações à imprensa, o Presidente do Fórum Cristão Angolano, reverendo Luís Nguimbi, disse que apresentou ao Presidente João Lourenço preocupações das populações que convive diariamente ligadas à subida da gasolina, ao custo de vida e outras que as aflige. </p><p>“Trouxemos o que buscamos lá da base para o Chefe e daqui buscamos instruções e luzes sobre determinadas situações para continuarmos a manter a calma, a paz e a estabilidade no seio das pessoas”, disse Luís Nguimbi, também Conselheiro da República </p><p>Do Presidente da República, também receberam garantias de que o Executivo está a trabalhar e que os resultados serão visíveis com o tempo. “Acreditamos nisso e fazemos fé de que com a nossa oração essa etapa vai ser vencida”, acrescentou.</p><p>A secretária - geral do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA), revenda Deolinda Teca, levou ao Presidente da República as preocupações das comunidades com o acesso aos alimentos da cesta básica, que também têm merecido a atenção dos líderes religiosos, e também trocou impressões com o Chefe de Estado sobre a situação da Igreja em Angola, a necessidade do reencontro, enquanto líderes, e de reflexão do papel que exercem na sociedade. </p><p>“Também abordamos a questão ligada ao IVA, que já se está a trabalhar nisso. Isto agradecemos, mas outras aspectos sociais devem e tem já merecido o olhar clínico do Executivo angolano. Estamos aqui para reforçar o papel do Executivo relativamente às decisões que podem e devem continuar a ser tomadas no que tange a vida das populações”, informou.</p><p>Deolinda Teca, que é também Conselheira da República, apelou aos angolanos a viverem com fé e esperança, pois acredita que o país tem “cérebros” que não dormem e que trabalham, pensando na Angola que queremos ter.</p><p>“Precisamos orar pelos desafios que Angola tem, e precisamos crer naquilo que é o exercício titânico daqueles que nos governam”, reforçou.<br> </p><p>O Presidente da República também recebeu o reverendo Francisco Sebastião, presidente da Igreja Assembleia de Deus Pentecostal, que expressou o seu apoio aos esforços do Governo em prol da nação e demonstrou preocupação com a actual situação política e social do país.<br> <br>“Manifestamos também o apoio inequívoco da nossa instituição aos esforços que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, vem empreendendo para o bem da nossa nação. Apresentamos também a nossa preocupação com a situação da política social que o país vive, que não é muito boa”.<br> <br>O reverendo Francisco Sebastião disse que a Assembleia de Deus Pentecostal vai continuar a orar e apoiar o Estado para que haja um clima melhor. “O Senhor Presidente acatou e prometeu que tomou boa nota. E quando diz que tomou boa nota, nós acreditamos que levou em consideração”.<br> <br>Por sua vez, o reverendo Daniel Ntony-A-Zinga, da Igreja Batista de Angola, conversou com o Presidente João Lourenço diversos temas relacionados à história e evolução da sua denominação religiosa e do seu papel como comunidade de fé ao serviço da nação.<br> <br>“O trabalho tem andado. E para o país, continuamos dispostos a ser uma comunidade de fé ao serviço de toda nação”.</p><p>Da Igreja Evangélica de Angola (IEA), foi ao Palácio Presidencial o reverendo Estanislau Barros, que apresentou ao Presidente João Lourenço “questões fundamentais” da sociedade e o trabalho que a igreja tem feito a nível nacional, sobretudo o papel activo nas áreas em que o Governo não alcança.<br> <br>“Apresentamos o que nós chamamos ser o choro e a alegria do bebê, que é o povo angolano e Angola. Como é que ele chora e como é que ele ri”, enfatizou. <br> <br>O representante religioso disse ainda ter apresentado propostas para mitigar a fome, a pobreza, o sofrimento que a população enfrenta em várias dimensões, bem como soluções para descongestionar as cidades, levar as pessoas de volta ao campo, onde a produção de alimentos é mais viável.</p><p>“Há uma necessidade de levar as pessoas para o campo, porque é no campo onde nós temos e de onde vem a comida. É por isso que nós trouxemos essas propostas”, referiu.</p>