PORTAL CIPRA
Menu mobile
Início
Notícias
Discursos
Galeria
Imagens
Vídeos
PT
EN
FR
ES
Notícia
Governo |
07-08-2023 18:33:46
| Fonte: CIPRA
NO PALÁCIO PRESIDENCIAL
Representantes de organizações não governamentais auscultados pelo Presidente João Lourenço
<p>Depois de auscultar os representantes de associações empresariais, o Presidente da República, João Lourenço, reservou esta segunda-feira, 7 de Agosto, para ouvir as preocupações de algumas organizações não governamentais. <br><br>Em audiências separadas, no Palácio Presidencial, em Luanda, João Lourenço auscultou os presidentes do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC), da União dos Estudantes Angolanos, da Associação dos Ex-Estudantes em Cuba (CAIMANEROS), do Sindicato Provincial dos Trabalhadores de Feiras e Comércio Informal, e da Organização Cristã de Apoio ao Desenvolvimento Comunitário.<br><br>Na ocasião, o representante da juventude angolana, Isaías Calunga, apresentou as “boas novas” de apoio ao Executivo a nível da empregabilidade, fomento ao empreendedorismo e combate à fome e à pobreza no país.</p><p>Segundo o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), trata-se do programa “Cidade Agropecuária”, que prevê a construção de habitações nas 18 províncias do país, onde vão estar congregadas cooperativas para exploração de 10 hectares de terra, cada uma, fruto do memorando assinado com o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), na ordem de mil milhão e oitocentos milhões de kwanzas, e o Banco Angolano de Investimentos (BAI), que financiou 10 mil milhões de kwanzas.<br><br>A União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC) apresentou uma lista com nove preocupações que afligem a classe artística nacional, entre as quais o reforço para conclusão de um centro cultural, na Tourada, em Luanda, a fim de atender várias artes, como a música, dança, artes cénicas, cinema e outras. <br><br>Ao Presidente João Lourenço, o homem das artes, José Moreno, defendeu a necessidade da introdução da disciplina de história da cultura angolana no currículo escolar, bem como do canto coral para que as crianças possam exercitar as suas capacidades vocais. Também pediu a contemplação da classe artística nos projectos habitacionais construídos pelo Governo.<br><br>Com os responsáveis da União Nacional dos Estudantes Angolanos (UNEA) foram tratadas situações que têm a ver com a necessidade de uma maior comunicação entre os sectores da Educação e do Ensino Superior e os sindicatos de professores, para evitar sucessivas greves.</p><p>Mário Fernandes disse ter abordado igualmente com o João Lourenço a questão da morosidade do INAAREES em homologar documentações, e de algumas dificuldades que os estudantes enfrentam no processo de solicitação de seus certificados e declarações para prosseguirem com os seus estudos.<br><br>O vice-presidente da Associação dos Ex-Estudantes em Cuba (CAIMANEROS), José Álvaro, manifestou a disponibilidade da sua organização em colaborar com o Executivo nos sectores da saúde, educação e agricultura, para atender aos desafios actuais do país.<br><br>Quanto às preocupações que afligem o Sindicato Provincial dos Trabalhadores de Feiras e Comércio Informal, destacam-se a falta de microcrédito para o alargamento dos seus negócios e a subida do preço da cesta básica.</p><p>Para a capacitação das mulheres zungueiras, foi pedido ao Presidente João Lourenço a continuidade de palestras e cursos a favor deste grupo social, um processo que já acontecia com o apoio do programa de formação do Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), antes do confinamento imposto pela pandemia da COVID-19. <br><br>Por fim, o Presidente da República, João Lourenço auscultou o representante da Organização Cristã de Apoio ao Desenvolvimento Comunitário, Benedito Kesongue, que falou dos grupos étnicos minoritários que também representa.</p><p>Benedito Kesongue, com mais de 20 anos de trabalho com grupos minoritários, pediu mais atenção às necessidades das comunidades em que residem estes grupos.</p><p>A Organização Cristã de Apoio ao Desenvolvimento Comunitário controla 144 famílias de minoria étnica na província da Huíla.</p>