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Política |
06-09-2023 20:49:10
| Fonte: CIPRA
VICE-PRESIDENTE EM NAIRÓBI
Angola apela à responsabilidade global na mitigação das aleterações climáticas
<p>Angola advogou, esta terça-feira, 5 de Setembro, uma parceria global mais justa e equitativa na luta contra as alterações climáticas, por agudizarem conflitos e provocarem elevados danos e perdas em África, como a instabilidade social e as deslocações forçadas da população.</p><p>A posição de Angola foi manifestada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, na abertura da Cimeira Africana sobre Clima, realizada em Nairóbi, Quénia.</p><p>“O Presidente da República, João Lourenço, dá prioridade à questão das alterações climáticas através do Plano Nacional de Desenvolvimento 2022-2027, que define como prioridades a segurança alimentar, a agricultura Familiar, o desenvolvimento local, a adaptação às alterações climáticas, a educação e saúde para maior desenvolvimento do capital humano”, disse.</p><p>Esperança da Costa, que representa o Presidente João Lourenço no evento, acrescentou que a criação de empregos inclusivos, a modernização e expansão de infra-estruturas rodoviárias e portuárias, bem como pólos industriais para apoio à diversificação da economia e ao crescimento sustentável também fazem parte das prioridades.</p><p>A Vice-Presidente garantiu que Angola está “totalmente empenhada” na implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, elaborando políticas e programas de acção, como a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas 2022-2025, em resposta aos desafios do Acordo de Paris e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, e estabelecendo uma visão clara para a política nacional até 2035.</p><p>As acções em curso para mitigar os efeitos das alterações climáticas, incluindo a implementação de medidas para combater a seca no sul do país, foram igualmente destacadas por Esperança da Costa, que referiu o investimento pelo Governo angolano de mais de 130 milhões de dólares na construção do Canal do Cafu, que fornece água às comunidades afectadas pelo fenómeno e promove a agricultura.</p><p>A governante adiantou que o país está a promover a transição energética com energias limpas e renováveis, com realce para dois parques fotovoltaicos de cerca de 285 megawatts, já em funcionamento, o que reduz as emissões de dióxido de carbono em aproximadamente 935 mil toneladas por ano, e cinco outros em construção.</p><p>“Reconhecemos que o caminho a trilhar é longo no que diz respeito às soluções inovadoras para os desafios ambientais, o consumo e a produção sustentáveis”, sublinhou.</p>