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Governo |
16-10-2023 21:29:58
| Fonte: CIPRA
CIMEIRA EXTRAORDINÁRIA DA UA
Angola propõe convocação urgente para abordar conflito no Sudão
<p>Angola defende a convocação urgente de uma cimeira extraordinária da União Africana para abordar o conflito no Sudão, tendo em conta as suas repercussões e a desestabilização que pode causar numa vasta região de países vizinhos.</p><p>Falando sobre a política externa, quando discursava sobre o Estado da Nação esta segunda-feira, 16 de Outubro, na Assembleia Nacional, o Chefe de Estado, João Lourenço, disse que Angola está preocupada com o conflito no Sudão pelo número considerável de mortos, feridos, deslocados internos, refugiados nos países vizinhos e a destruição das infra-estruturas e do património deste país africano.</p><p>Angola também tem acompanhado e feito esforços para influenciar positivamente para o fim do conflito no leste da República Democrática do Congo, sobre o qual foi assinado o Roteiro de Luanda em Novembro de 2022, que está a ser implementado e permitiu a assinatura do cessar-fogo em vigor desde Março do corrente ano.</p><p>“A nossa agenda diplomática tem sido bastante dedicada à paz em África. Um país como o nosso, que viveu quase três décadas de conflito militar e conhece, por experiência, própria os malefícios dos conflitos, não pode ficar indiferente aos conflitos em países irmãos”, sublinhou.</p><p>Na visão do Presidente João Lourenço, o terrorismo e as mudanças inconstitucionais de governos na região do SAHEL e da África Ocidental constituem também motivo para estarem permanentemente na agenda da União Africana.</p><p>No plano da diplomacia económica, para além de captar investimento estrangeiro directo e estimular as exportações nacionais, Angola olha com interesse crescente para as oportunidades regionais e continentais com o intuito de melhorar a cooperação económica com os países africanos.</p><p>“A concessão do Corredor do Lobito a um consórcio internacional formado por empresas europeias e o Fórum Económico Angola-RDC, realizado em Kinshasa, são exemplos do nosso empenho em contribuir para a integração regional, para tornar mais curtas as rotas marítimas internacionais e facilitar o comércio mundial”, frisou.</p>