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Governo |
16-10-2023 22:02:17
| Fonte: CIPRA
POLÍTICA EXTERNA
Angola condena ataques ao Estado de Israel
<p>Angola condena o ataque ao Estado de Israel, ocorrido no dia 7 de Outubro, e já vitimou um elevado número de civis indefesos.</p><p>A condenação foi feita pelo Chefe de Estado Angolano, João Lourenço, durante o seu discurso sobre o Estado da Nação, esta segunda-feira, 16 de Outubro, na Assembleia Nacional, ao abordar a política externa de Angola.</p><p>Segundo João Lourenço, embora Israel tenha o direito de se defender, proteger a vida dos seus cidadãos, a verdade é que esse mesmo direito tem igualmente o povo palestino, que vive há décadas uma situação inaceitável em pleno século XXI, com a contínua ocupação e anexação de partes do seu território.</p><p>“Os líderes mundiais estão a desdobrar-se em iniciativas para se pôr cobro à carnificina a que assistimos, para que prevaleça o bom senso, haja a necessária contenção e se evite ao máximo colocar em risco a vida de civis, mulheres, crianças e velhos de ambos os lados”, informou.</p><p>Para o Chefe de Estado angolano, este conflito que perdura há anos e que agora se agravou ao extremo deve levar os líderes mundiais a recordarem-se da necessidade da implementação, sem mais hesitações, das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para a criação do verdadeiro Estado da Palestina.</p><p>“Tenhamos a coragem de dar este passo histórico, que se apresenta como a única solução viável e definitiva para se pôr cobro a um conflito que tantas vidas humanas vem ceifando”, apelou.</p><p>O Presidente João Lourenço referiu que a incapacidade até agora demonstrada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para necessidade de resolução de conflitos que ameaçam a paz e a segurança internacionais leva Angola a reforçar a convicção da urgência de se fazerem as reformas necessárias neste órgão, reiteradas vezes anunciadas mas nunca concretizadas, por falta de interesse de algumas potências mundiais.</p><p>“Angola defende uma solução pacífica dos conflitos internacionais nos marcos da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional e tem apelado aos beligerantes para um cessar-fogo imediato e incondicional, premissa indispensável para a resolução negociada dos conflitos através dos canais diplomáticos”, disse.</p>