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Governo |
07-11-2023 08:44:10
| Fonte: CIPRA
HABITAÇÃO
Presidente da República anuncia que o Estado vai deixar de construir centralidades
<p>O Presidente da República, João Lourenço, anunciou que Estado vai deixar de construir novas centralidades, depois da conclusão da centralidades do Cuanza Norte, Malanje, Mbanza Kongo e Soyo (Zaire) e Cabinda.</p><p>O Chefe de Estado falava esta segunda-feira, 6 de Novembro, após o acto de inauguração da Centralidade do Bucula, município do Dande, no quadro da sua visita de trabalho à província do Bengo.</p><p>João Lourenço afirmou ser responsabilidade do Estado a criação de políticas que facilitem a construção de habitações sociais.</p><p>“Aquilo a que nós chamamos de centralidades, não são propriamente habitação social. Portanto, há-de chegar o momento, e não está muito longe, em que o Estado vai deixar de construir centralidades. E nós vimos avisando”, frisou.</p><p>Quanto à Centralidade de Bucula, baptizada com o nome de Teresa Afonso Gomes, uma das heroínas da terra, numa primeira fase foram concluídas 486 habitações do tipo T3, para atender cerca de três mil habitantes.</p><p>Trata-se de apartamentos, incorporados em edifícios de três e quatro pisos e oito moradias, nesta que é a segunda centralidade da província do Bengo, depois do Kapari.</p><p>A infra-estrutura habitacional, construída com fundos públicos, dispõe ainda de unidades comerciais, uma escola com 24 salas de aulas, um centro de saúde, quadras polidesportivas e jardim de infância.</p><p>Com a inauguração desta nova centralidade, o Executivo garante, deste modo, melhores condições de habitabilidade a mais de mil famílias que esperam realizar o sonho da casa própria.</p><p>O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Santos, informou que o processo de entrega das habitações já está em curso, com prioridade para a juventude, antigos combatentes e veteranos da pátria, pessoas com deficiência, funcionários públicos e privados e público em geral.</p><p>“Esta centralidade evidencia o forte compromisso do Governo de Angola em responder de forma positiva a redução do défice habitacional, estimado em cerca de 2,2 milhões de unidades habitacionais”, frisou.</p><p>Carlos Santos referiu que, nos últimos anos, o Executivo construiu, de forma cumulativa, 28 centralidades, urbanizações e projectos de habitações sociais para realojamento.</p><p>Todo este esforço, referiu, permitiu que o Executivo, a nível nacional, disponibilizasse cerca de 330 mil unidades habitacionais, alojando cerca de dois milhões de pessoas.</p>