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Governo |
23-11-2023 09:56:21
| Fonte: CIPRA
DALVA RINGOTE
Bienal consagrou-se “voz permanente da União Africana” e encontro de culturas e povos
<p>A Bienal de Luanda consagrou-se uma voz permanente da União Africana para a construção do diálogo intergeracional, encontro de culturas e povos e para o intercâmbio de visões entre políticos, jovens, mulheres, académicos, cientistas, artistas, sociedade civil e agentes económicos do continente africano e de outras partes do mundo.</p><p>Essa visão é da ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, que teve a responsabilidade de dar boas-vindas aos participantes desta 3.º edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência-Bienal de Luanda, aberto nesta quarta-feira, 22 de Novembro, na capital angolana.</p><p>Segundo Dalva Ringite, o evento sob o lema “Educação, cultura de paz e cidadania africana como ferramentas para o desenvolvimento sustentável do continente” representa o firme compromisso dos Estados e povos africanos com a paz, resolução pacífica de conflitos, democracia, desenvolvimento e prosperidade, que inspiram, a cada dia e em cada lugar, homens e mulheres do continente, nos domínios politico, económico-social, ambiental, segurança alimentar, combate à pobreza, a ciência, cultura, empoderamento das mulheres, inclusão social e preservação da paz.</p><p>A ministra de Estado referiu também que a 3.ª edição da Bienal de Luanda, como um evento permanente da União Africana, em co-realização com a Unesco e o Estado angolano, traz a educação, a cultura da paz e a cidadania africana, como fundamentos para o desenvolvimento sustentável do continente, marca a importância de uma visão comum entre os Estados e demonstra que estão cada vez mais comprometidos, no âmbito nacional, regional, continental e internacional, face aos Objectivos e Metas do Desenvolvimento Sustentável 2030 das Nações Unidas e da Agenda Africana 2063. </p><p>O continente africano tem na paz o objectivo comum a todos os seus Estados. Por esta razão, segundo Dalva Rigote, o Presidente João Lourenço foi consagrado na 16.ª Cimeira Extraordinária sobre Terrorismo e Mudanças Inconstitucionais em África, como Campeão da Paz e da Reconciliação da União Africana, um reconhecimento inequívoco da sua entrega pessoal pela busca incessante do diálogo para resolução de conflitos no continente.</p><p>Para Dalva Ringote, coordenadora da Bienal de Luanda, a paz é uma condição “sine qua non”, um imperativo global e um ideário das nações e das sociedades.</p><p>“Angola é um país de paz, de que nos orgulhamos todos, e temos a plena consciência que a paz constitui a base para o progresso, integração económica e política em África, para o desenvolvimento do capital humano, captação de investimentos, para a conectividade das infra-estruturas, promoção de trocas comerciais, gestão sustentável dos recursos naturais, segurança energética e alimentar, desenvolvimento tecnológico, e para o desenvolvimento da juventude, das mulheres e do sector empresarial”, salientou.<br><br>A ministra de Estado encorajou os cidadãos africanos, principalmente as mulheres e jovens, a participar, reflectir, e interagir sobre os vários desafios que se impõem, em especial nos domínios da educação, cultura e arte, empoderamento e da construção dos processos de paz.</p>