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Governo |
26-04-2024 18:20:09
| Fonte: CIPRA
COLONIZAÇÃO PORTUGUESA
António Costa defende assumpção da história conjunta sem mágoas
<p>O antigo Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, entende que as ex-colónias africanas e Portugal devem assumir a história conjunta em todas as suas dimensões, quer trágicas, quer positivas, porque “só assumindo a história nessa integralidade é que construímos um futuro sem mágoas recíprocas”.</p><p>António Costa apresentou o seu ponto de vista à imprensa angolana, esta sexta-feira, 26 de Abril, quando questionado sobre a compensação às ex-colónias defendida pelo Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.</p><p>Segundo António Costa, recebido em audiência, esta sexta feira, 26 de Abril, pelo Presidente da República, João Lourenço, em Lisboa, as ex-colónias, inteligentemente, têm procurado a reconciliação, sem obviamente apagar o passado.</p><p>“Acho que temos sabido fazer isso e devemos continuar a fazer isso sempre”, reforçou.</p><p>Durante a audiência, o Presidente João Lourenço e António Costa conversaram também sobre os 50 anos do 25 de Abril, que motivou a presença do Chefe de Estado angolano em Portugal.</p><p>Para António Costa, a luta de libertação de Angola foi decisiva para os acontecimentos do 25 de Abril e acelerou a independência de Angola.</p><p>”Sem a luta dos movimentos de libertação, provavelmente, a ditadura teria durado mais”, referiu.</p><p>O antigo Primeiro- Ministro de Portugal agradeceu o Presidente João Lourenço pela excelente relação de amizade e cooperação que teve com o Governo angolano ao longo dos oito anos do seu mandato.</p><p>António Costa acredita que as relações entre os dois países “vão seguir seguramente muito bem”, podendo ser reforçadas “como qualquer governo português tem procurado fazer ao longo da história”.</p><p>“A relação de Portugal e Angola é independente de cada governo. São relações Estado-Estado, são elementos centrais da política externa de Portugal. E, portanto, os governos mudam, mas a relação com Angola continua como se nada tivesse acontecido”, salientou.</p><p>Fora da política, António Costa está disponível para Angola, país com o qual tem uma enorme admiração e efectividade.</p>