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Governo |
20-05-2024 18:55:28
| Fonte: CIPRA
PARA PREVENIR DESASTRES NATURAIS
SADC cria Centro de Operações Humanitárias e de Emergência
<p>A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) conta com um Centro de Operações Humanitárias e de Emergência, estrutura criada para assegurar uma gestão coordenada de situações de desastres na região.</p><p>O anúncio foi feito pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, durante o seu discurso de abertura na Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da SADC, enquanto Presidente da comunidade, esta segunda-feira, 20 de Maio, que decorreu em formato virtual.</p><p>De acordo com o estadista angolano, o Centro de Operações Humanitárias e de Emergência entrou em funcionamento no mês transato, precisamente, a 28 de Abril de 2024, depois de se ter conseguido obter a assinatura da maioria de dois terços dos Estados-membros.</p><p>O centro foi estabelecido com o objectivo de proporcionar uma resposta sincronizada, eficaz e a longo prazo aos desastres naturais e outras crises humanitárias que afectam os Estados-membros da SADC.</p><p>“Antevejo e acho que também é expectativa dos cidadãos da nossa comunidade que, em resultado do estabelecimento do sistema a que me referi há pouco, a região estará mais bem preparada para fazer face a situações de desastres a longo prazo”, disse.</p><p>Além de estar conectado à sala de diagnóstico da situação do Sistema Africano de Aviso Prévio de Múltiplos Riscos e Ação Rápida e igualmente aos Centros de Aviso Prévio dos Estados-membros, o centro irá garantir a troca de informações de aviso prévio entre os centros enunciados, a fim de garantir a preparação para eventos futuros, acrescentou o Presidente da República.</p><p>João Lourenço expressou ainda profunda preocupação em relação às crises climáticas que afectam a sub-região da SADC, tendo destacado os países gravemente afectados como o Reino de Eswatini, as Repúblicas do Malawi, de Moçambique e da Tanzânia.</p><p>“(Estes países) foram os mais severamente afectados pelos fenómenos referidos, com consideráveis consequências humanas e materiais, que requerem de todos nós a tomada de posições solidárias sem hesitações, para que, dentro de um quadro de acção comum, ajudemos os países mais afectados a mitigar e a ultrapassar os efeitos desta catástrofe natural”, justificou.</p><p>Reconhecendo a gravidade e a magnitude dos problemas a nível da sub-região, o Chefe de Estado angolano disse ter mobilizado apoio para os países mais directamente atingidos.</p><p>“Por reconhecermos que a dimensão dos problemas está para lá da nossa capacidade colectiva de resposta, orientei o Secretariado da SADC para preparar um apelo humanitário da nossa organização, de modo a procurarmos obter recursos financeiros e outros destinados a apoiar a recuperação em curso nos Estados-membros, no rescaldo das declarações de calamidade nacional proferidas por alguns países da nossa sub-região”, informou.</p><p>João Lourenço aproveitou a ocasião para condenar a recente tentativa de golpe de Estado, ocorrido na noite de sábado para domingo, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo.</p><p>“Defendemos mais uma vez a tolerância zero para com as mudanças inconstitucionais do poder em África que atenta contra os princípios da União Africana e da Carta das Nações Unidas”.</p><p>Estiveram presentes na Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da SADC, os ministros das Relações Exteriores, Teté António, da Energia e Águas, João Baptista Borges, do Interior, Eugénio Laborinho, Agricultura e Pescas, António Franscisco de Assis, e o Director do Gabinete da SADC, Nazaré Salvador.</p>