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Governo |
25-09-2024 18:31:29
| Fonte: CIPRA
NA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU
João Lourenço apela à paz e resolução de conflitos globais
<p>A inobservância dos princípios da Carta das Nações Unidas é uma das principais causas dos conflitos e tensões que afectam o mundo actualmente, afirmou o Chefe de Estado, João Lourenço, na 79.ª Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, Estados Unidos da América.</p><p>Na sua intervenção, terça-feira, 24 de Setembro, no debate geral, fez um apelo à paz e à resolução dos conflitos, com especial ênfase à situação crítica na Faixa de Gaza e à guerra entre a Rússia e a Ucrânia.</p><p>Ao referir-se à situação no Médio Oriente, o Chefe de Estado condenou a morte de civis israelitas ocorrida em 7 de Outubro do ano passado.</p><p>Para João Lourenço, embora Israel tenha o direito de proteger seu território e garantir a segurança de seus cidadãos, é sua responsabilidade evitar o genocídio que o mundo assiste em directo na Faixa de Gaza, bem como os ataques dos colonos e a expansão dos colonatos na Cisjordânia.</p><p>Neste conflito, sublinhou, as principais vítimas são seres humanos indefesos e vulneráveis, nomeadamente crianças, mulheres, idosos e doentes, que são mortos indiscriminadamente, não apenas pelas bombas da aviação e artilharia, mas também por estarem impedidos de aceder aos direitos básicos, como alimentos, água potável, medicamentos, habitação e assistência médica, devido à destruição das infraestruturas escolares, hospitalares, habitacionais, energéticas e outras.</p><p>O Presidente de Angola expressou a sua preocupação com o elevado número de mortos, cerca de 43 mil, em Gaza nos últimos 11 meses, e pediu à comunidade internacional que tome medidas para responsabilizar os autores da violência.</p><p>João Lourenço enfatizou ainda que o povo palestino, assim como o povo judeu, tem o direito de viver em paz e segurança no “território de seus ancestrais”.</p><p>No seu discurso, o Chefe de Estado angolano alertou para o risco de a escalada do conflito se alastrar a outros países do Médio Oriente, o que poderia ameaçar a paz e a segurança a nível global, provocar o envolvimento directo de grandes potências, e resultar na internacionalização da crise.</p><p>“Estamos perante um facto que, mais uma vez, coloca em destaque o papel das Nações Unidas, cujas decisões e resoluções, se forem estritamente observadas, poderão resolver o impasse em torno da criação do Estado da Palestina, a única via capaz de pôr fim definitivo ao problema que o Médio Oriente enfrenta há décadas”, disse</p><p>João Lourenço também fez um apelo ao fim do embargo contra Cuba e das sanções ao Zimbábue, considerando essas medidas injustas e desumanas, uma vez que aumentam o sofrimento dos povos e impedem o desenvolvimento económico e social desses países.</p>