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Governo |
21-07-2022 10:53:04
| Fonte: CIPRA
ENERGIAS RENOVÁVEIS
Angola pode estar electrificada nos próximos cincos anos
<p>Nos próximos quatro/ cinco anos, o país poderá estar complementarmente electrificado, recorrendo a diversas fontes de produção de energia, de preferência fontes amigas do ambiente, particularmente a energia hidroeléctrica.</p><p>A informação foi prestada pelo Presidente da República, João Lourenço, em declarações à imprensa, no final da inauguração e visita às centrais fotovoltaicas do Biópio e da Baía Farta, esta quarta-feira, 20 de Julho, na província de Benguela.</p><p>“O objectivo da electrificação do país não é apenas servir os cidadãos, garantindo energia ao domicílio, mas também criar as condições para a tão almejada industrialização do nosso país. E, como sabem, não pode haver industrialização se não haver energia”, justificou.</p><p>Sobre os projectos concluídos e os futuros, o Presidente da República fez referência às barragens de Capanda, de Laúca, e a de Caculo Cabaça, em construção, bem como à central hidroelétrica binacional “Baynes”, a ser construída sobre o rio Cunene.</p><p>“Portanto, temos as barragens de Capanda, de Laúca… Está em construção a barragem de Caculo Cabaça, e temos em carteira outra central hidroeléctrica que será binacional. Portanto, estou me a referir a Baynes, sobre o rio Cunene, que vai produzir energia a ser consumida, parte por Angola e outra parte pela vizinha República da Namíbia”.</p><p>João Lourenço explicou que, actualmente, o país combina a produção de energia hidroeléctrica e a produção de energia de fontes poluentes, como os geradores a diesel, que não só são economicamente pouco rentáveis, uma vez que consomem bastante combustível, mas sobretudo pelo facto de serem poluentes, ou seja, inimigas do ambiente.</p><p>“Portanto, a aposta é, paulatinamente, irmos nos libertando destas fontes poluentes. Os ganhos são para o ambiente, mas também são para os cofres do Estado”.</p><p>Daqui para frente, a partir desta primeira experiência de produção de energia fotovoltaica, com os parques do Biópio e da Baía Farta, o país vai continuar a combinar duas fontes de produção de energia, com a diferença de que, em substituição da energia térmica, entra a energia fotovoltaica.</p><p>“O investimento é grande! Estão sete projectos em curso e projectados muitos outros projectos para o resto do país, com destaque para o Sul e o Leste do nosso país, que é dos menos electrificados, totalizando, portanto, um investimento que vai até cerca de sete mil milhões de dólares. Portanto, é um investimento que compensa. Aparentemente, parece ser muito dinheiro, mas acabará por compensar e vamos sentir isso dentro de muito pouco tempo. Dentro de três, quatro anos, sentiremos que não só o ambiente vai agradecer, como também os cofres do Estado vão agradecer”.</p><p>João Lourenço disse acreditar que, até 2025, o país irá aumentar a produção de energias renováveis.</p><p>“Acredito que sim. Temos três anos e é, mais ou menos, o tempo de execução, não só da conclusão destes sete projectos que estão em curso, como do arranque e desenvolvimento dos demais”, concluiu.</p>