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Política |
25-11-2025 20:50:53
| Fonte: CIPRA
EM ÁFRICA
Oitocentos milhões de jovens ingressam no mercado de trabalho até 2050
<p>Até 2050, pelo menos 800 milhões de jovens africanos vão ingressar no mercado de trabalho, um potencial demográfico que pode reforçar a capacidade de criação de riqueza no continente, disse o Presidente do Conselho Europeu, António Costa.</p><p>O líder europeu falou esta terça-feira, 25 de Novembro, no encerramento da 7.ª Cimeira União Africana–União Europeia, realizada no Salão Protocolar da Presidência da República, em Luanda.</p><p>António Costa destacou que transformar este crescimento populacional em desenvolvimento económico exige investimentos robustos na educação e apoio ao empreendedorismo, elementos que considera essenciais para mobilizar a criatividade da juventude africana e garantir que “as cadeias de valor produzam riqueza nos locais onde esta é gerada”.</p><p>O responsável europeu defendeu que a parceria entre os dois continentes deve assentar numa lógica de cooperação equilibrada.</p><p>“É nesta lógica de parceria que a União Europeia quer trabalhar com a União Africana e com os países africanos”, afirmou.</p><p>António Costa alertou aos líderes nacionais e internacionais para a necessidade de combater as redes criminosas que lucram com o tráfico de pessoas e que provocam mortes no Mediterrâneo e nos desertos africanos.</p><p>No seu ponto de vista, o combate passa pela criação de canais legais que garantam que a mobilidade seja do interesse dos países de origem, de destino, de regresso e, sobretudo, dos próprios seres humanos.</p><p>Com a meta de 2030 no horizonte, o Presidente do Conselho Europeu apelou à manutenção do impulso político demonstrado na Cimeira.</p><p>António Costa disse que os próximos cinco anos serão decisivos para transformar em realidade a visão conjunta, e não se pode perder a dinâmica e a vontade de trabalhar em conjunto evidenciadas pelo encontro.</p><p>O Presidente do Conselho Europeu reforçou ainda que não só a Europa e a África, mas o mundo inteiro, precisa de unir esforços como parceiros de igual para igual “para construir um futuro comum de paz e prosperidade partilhadas”, disse.</p>