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Governo |
11-05-2023 10:37:53
| Fonte: CIPRA
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Presidente da República apela ao cessar-fogo no Sudão
<p>O Presidente da República, João Lourenço, apelou as partes beligerantes no Sudão a estabelecerem um cessar-fogo para negociar a paz definitiva que ponha fim à guerra que em poucos dias ceifou centenas de vidas, criou milhares de deslocados internos e refugiados para os países vizinhos. </p><p>O Chefe de Estado falava na abertura da reunião com as chefias militares das Forças Armadas Angolanas esta quarta-feira, 10 de Maio, em Menongue, província do Cuando Cubango. </p><p>João Lourenço frisou que o mundo acompanha com muita atenção e preocupação a tensão na península coreana, o conflito israelo-palestiniano, o degradar da situação de segurança na região do Sahel, em África, no Leste da RDC, em Moçambique e no Corno de África.</p><p>Em relação à guerra na Ucrânia, João Lourenço disse que tudo deve ser feito para se evitar o escalar do conflito que persiste por mais de um ano e arrisca ganhar proporções que ameaçam, cada vez mais, a paz e a segurança mundiais.</p><p>“É necessário que haja diálogo entre a Rússia e a Ucrânia para o estabelecimento de um cessar-fogo que abra caminho à negociação de uma paz definitiva”, defendeu, lembrando que “a soberania e a integridade territorial da Ucrânia devem ser respeitadas, como consagrado no Direito Internacional e na Carta das Nações Unidas, a que todos nós estamos obrigados a respeitar”.</p><p>A título de exemplo, referiu que Angola defendeu-se da agressão do exército do apartheid da África do Sul, mas na hora de negociar a paz teve de o fazer com o envolvimento de outros Estados, negociando e assinando os acordos quadripartidos de Nova Iorque.</p><p>“Nesta conformidade, defendemos não só a necessidade do estabelecimento de negociações directas entre a Rússia e a Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos, como também entre a Rússia e a NATO, para assegurar uma paz duradoura não apenas para a Ucrânia, mas para a Europa e o mundo, evitando-se uma perigosa confrontação nuclear”, declarou.</p><p>O Presidente da República considera ser momento crucial “para se começarem a dar passos concretos na busca das soluções para o alcance da paz pela via negocial, para não nos arrependermos mais tarde”.</p><p>De igual modo, para o Chefe de Estado, esta é a altura certa para serem dados passos concretos para se fazerem as reformas necessárias no Conselho de Segurança das Nações Unidas, no Fundo Monetário Internacional, no Banco Mundial e na Organização Mundial do Comércio.</p>