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Governo |
27-07-2023 21:47:18
| Fonte: CIPRA
NO PALÁCIO PRESIDENCIAL
Diálogo com líderes religiosos focado nos desafios sociais do país
<p>O Presidente da República, João Lourenço, recebeu na tarde desta quinta-feita, 27 de Julho, em audiências separadas, o bispo Tomás Ndawanapo da Igreja Evangélica Luterana de Angola (IELA) e o apóstolo Elias Pedro da Igreja Missionária Cristã de Angola (AMC), com os quais conversou sobre os desafios sociais do país.<br>À semelhança dos líderes religiosos recebidos na manhã do mesmo dia, o bispo Tomás Ndawanapo partilhou a realidade social das comunidades, que muito se queixam do custo da cesta básica.<br>“As populações estão a lamentar, porque não estão a conseguir adquirir aquilo que precisam para a sua mesa. É mais isso que está a preocupar as populações”, disse.<br><br>O líder religioso tem esperança que o Presidente João Lourenço leve em consideração as preocupações apresentadas durante a audiência, onde também teceram algumas considerações em torno da sua igreja.<br><br>Por sua vez, o apóstolo Elias Pedro, Igreja Missionária Cristã de Angola, enfatizou o papel da igreja na busca de soluções para os problemas sociais do país e afirmou que a igreja está disposta a colaborar com o Governo, actuando como parceiro do Estado para auxiliar no desenvolvimento de projectos que visem o bem-estar da população.<br>"Nós trabalhamos no sentido de aconselhar o Presidente para olhar mais para a área social, olhar mais para a franja do povo que está mais desfavorecida, de Cabinda ao Cunene", declarou o apóstolo Elias Pedro.<br><br>No mesmo dia, o Presidente da República recebeu uma visita de cortesia do ex-Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, com que falou sobre as afinidades e a história partilhada entre os dois países, ainda no período de luta pela libertação.<br>“Vamos procurando também novos caminhos para o nosso processo de desenvolvimento e, naturalmente, Angola vai encontrando soluções para o seu processo de desenvolvimento. Portanto, nós aproveitamos sempre para trocar ideias, soluções, e juntar forças para, em conjunto, minimizarmos as fraquezas”, disse.</p>