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Governo |
25-08-2023 19:45:34
| Fonte: CIPRA
COOPERAÇÃO BILATERAL
Angola quer apoio do Brasil para entrar no Mercosul
<p>Angola pretende que o Brasil seja sua porta de entrada para o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e também viabilizar o acesso daquele país aos mercados das regiões da África Austral e Central. </p><p>O desejo foi manifestado pelo Presidente da República, João Lourenço, quando falava à imprensa, esta sexta-feira, 25 de Agosto, após a assinatura de acordos em diversos domínios entre os dois Estados, no Palácio Presidencial, em Luanda, na presença do seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. </p><p>“Queremos que o Brasil se sirva de Angola como a porta de entrada, quer para a região Austral da África, quer para a África Central. Da mesma forma, gostaríamos de ver o Brasil como a nossa porta de entrada na região do Mercosul. Vamos nos apoiar mutuamente para que isso se venha a tornar uma realidade”. </p><p>O estadista angolano apelou à construção de uma parceria económica mais sólida entre Angola e o Brasil, e manifestou a pretensão de atrair investimentos brasileiros para Angola. </p><p>“Vamos reforçar os nossos laços de cooperação. Queremos desenvolver os domínios da Agropecuária, da Educação, da Saúde, do Turismo e outros que são importantes para ambas as nações”, afirmou João Lourenço, que defendeu investimentos recíprocos.</p><p>O Chefe de Estado angolano realçou o facto de Angola ser o primeiro país africano a receber uma visita oficial do Presidente brasileiro, após a sua investidura, e reconheceu a prioridade que Lula da Silva atribui às relações com os países africanas. </p><p>João Lourenço explicou que a delegação que acompanha o Presidente Lula da Silva não é apenas ministerial e política, mas também empresarial, que visa enriquecer as relações de amizade e cooperação entre os dois países e povos.</p><p>“O Brasil é um país que significa muito para Angola por um conjunto de razões de ordem cultural, histórica e económica”, disse João Lourenço, sublinhando que o país “tem muito a ganhar com esta parceria”. </p><p>O líder angolano apelou para o “arregaçar de mangas” e um trabalho conjunto para o bem comum de ambos os países e povos.</p>