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Governo |
09-09-2023 17:42:35
| Fonte: CIPRA
FUTURO HOSPITAL GERAL DE VIANA
Presidente da República preocupado com atrasos das obras de construção
<p>O Presidente da República, João Lourenço, manifestou-se preocupado com o atraso na execução das obras do Hospital Geral de Viana, no Distrito Urbano do Zango.</p><p>A preocupação foi manifestada, este sábado, 9 de Setembro, durante a visita de constatação às obras do hospital, com inauguração prevista para o mês de Dezembro do presente ano.</p><p>“Eu esperava encontrar as obras de Viana num estado de execução mais adiantado do que encontrei. Daí ter saído preocupado, porque nós temos metas bem definidas, temos prazos por cumprir, temos o nosso fiscal que nos cobra. Portanto, os angolanos são o nosso fiscal”, frisou.</p><p>Segundo João Lourenço, os empreiteiros devem preocupar-se com a necessidade da execução das empreitadas nos prazos previstos nos contratos. </p><p>“Os contratos são negociados, são aprovados. E uma vez aprovados, devem ser cumpridos, salvo por razões de força maior”, realçou.</p><p>O Titular do Poder Executivo chamou atenção para que o acordado seja respeitado.</p><p>“Haverá aquelas situações em que sempre se dá algum período de tolerância. Espero que não seja este o caso, sobretudo se tivermos em conta que o empreiteiro tem outras obras por executar”, salientou.</p><p>Com capacidade para 322 camas e 34 berços, o Hospital Geral de Viana regista um grau de execução física na ordem dos 82 por cento.</p><p>A infra-estrutura está orçada em 125 milhões de dólares e regista um grau de execução financeira na ordem dos 71 por cento.</p><p>Ao Presidente da República, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, informou sobre a insuficiente força de trabalho para a empreitada e esclareceu que o Estado não está em falta no contrato.</p><p>“O Estado não está em falta. De acordo com o contrato, não está em falta, mas eles reduziram a velocidade no último mês e meio. Já não estão com a mesma velocidade que tinham no início”, disse.</p><p>Por sua vez, o empreiteiro da obra, a empresa austríaca VAMED, apontou dificuldades em relação aos fornecedores de equipamentos e materiais específicos.</p><p>Apesar dos atrasos, a empresa responsável pela construção do Hospital Geral de Viana deu, ao Presidente da República, a garantia de que os trabalhos vão ser concluídos dentro do prazo previsto.</p>