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Governo |
25-09-2024 17:46:50
| Fonte: CIPRA
NA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU
Presidente da República declara empenho de Angola na busca de soluções para os conflitos em África
<p>Angola está profundamente empenhada no processo de busca de soluções para conflitos em África, garantiu o Presidente da República, João Lourenço, nesta terça-feira, 24 de Setembro, quando discursava no debate geral da 79. ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos da América.</p><p>Na sua intervenção, o Chefe de Estado referiu que, neste momento, o esforço maior centra-se no conflito no leste da República Democrática do Congo (RDC), sem descurar o que ocorre no Sudão e na região do Sahel.</p><p>“No quadro do Processo de Luanda, foi alcançado um cessar fogo no leste da RDC, que entrou em vigor no passado dia 4 de Agosto do corrente ano”, salientou.</p><p>Para que se consolidem os ganhos obtidos, João Lourenço esclareceu que foi colocada sobre a mesa uma proposta de um Acordo de Paz formulada por Angola, envolvendo a RDC e o Rwanda, cujos termos vêm sendo discutidos pelas partes a nível ministerial.</p><p>A perspectiva é de que venham a alcançar entre si um entendimento que justifique a realização de uma Cimeira para selar a assinatura do acordo de paz definitivo e o restabelecimento das relações entre a RDC e o Rwanda, segundo o estadista angolano.<br><br>João Lourenço declarou também que Angola está “seriamente” preocupada com a situação que prevalece no Sudão, onde se desenrola uma guerra violenta, com consequências humanitárias de proporções dramáticas perante uma certa apatia da comunidade internacional.</p><p>No entender do Chefe de Estado, a comunidade internacional deve procurar convergir os seus esforços e agir em coordenação com a União Africana, no sentido de se promover e se alcançar a paz duradoura.</p><p>O Presidente da República afirmou que Angola está a colocar, em benefício da paz em África, a experiência adquirida com a resolução do seu conflito interno que após várias décadas ficou resolvido de forma definitiva por via de um diálogo inclusivo entre as partes beligerantes.<br><br>“Aprendemos com o nosso próprio conflito que não há paz sem diálogo e não há paz sem concessões de parte a parte”, frisou.</p><p>O Chefe de Estado ressaltou que este é um caminho que não pode ser negligenciado no contexto de todos os esforços a desenvolver, para se resolverem as graves crises de segurança que o mundo enfrenta actualmente.</p>