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Governo |
05-04-2023 20:34:31
| Fonte: CIPRA
AUDIÊNCIA NO PALÁCIO PRESIDENCIAL
Portugal aumenta linha de crédito para apoiar projectos de investimento em Angol.
<p>O Governo português decidiu alargar a sua linha de crédito de 1,5 mil milhões de euros para 2 mil milhões, a fim de apoiar mais projectos de investimento em Angola.</p><p>O anúncio foi feito pelo ministro das Finanças de Portugal, Fernando Medina, após uma audiência concedida pelo Presidente da República, João Lourenço, esta quarta-feira, 5 de Abril, no Palácio Presidencial, em Luanda.</p><p>"Tive a oportunidade de transmitir que Portugal tomou a decisão de alargar a linha de crédito de 1,5 mil milhões de euros para 2 mil milhões de euros, para poder apoiar mais projectos de investimento a realizar aqui em Angola", referiu.</p><p>Segundo o ministro, a linha de financiamento é permanente e financia projectos definidos pelo Estado angolano, sendo que Portugal assegura todo o processo de tramitação e financiamento para os projectos escolhidos.</p><p>Fernando Medina deu a conhecer que um dos projectos integrados nesta linha é o da Vila da Muxima, cujo financiamento completo e integral foi anunciado neste mesmo dia.</p><p>"Está publicado, no Diário da República em Portugal, hoje mesmo, a atribuição da garantia de Estado ao financiamento. Os contratos estão a ser assinados neste preciso momento em que estamos a falar. O valor que está neste projecto, em concreto, é de cerca de 110 milhões de euros para o financiamento da Vila da Muxima e, por isso, esse dia marca o desbloquear da situação, para o financiamento completo e integral do projecto. Tive a oportunidade de visitar ontem (quarta-feira) mesmo, e espero que se realize e se conclua o mais rápido possível", disse.</p><p>Fernando Medina explicou que, quando um projecto é executado nesta linha de crédito, sai gradualmente e abre espaço para que novos possam ser aprovados.</p><p>O ministro português informou ainda que as condições específicas da linha de financiamento são definidas em cada contrato entre o Estado angolano e os bancos financiadores. E, até agora, essas condições têm incluído um prazo de reembolso de dez anos.</p><p>“Estamos a avaliar com a ministra das finanças, Vera Daves, se há possibilidade de podermos alargar (os prazos) em algumas situações. Isto é, iremos alargar ao máximo que as regras internacionais nos permitem”, reforçou.</p><p>De acordo com o ministro, durante a audiência foram ainda discutidos vários temas da relação económica e financeira entre os dois países, incluindo oportunidades de investimento e a importância da diversificação da base económica produtiva de Angola e do reforço das infra-estruturas fundamentais.</p><p>“É que a concretização desses investimentos, no fundo, traduz-se na capacidade, mais rapidamente, de melhorarem as condições de vida das populações, de tornar a economia mais competitiva e mais moderna, com melhores infra-estruturas ao seu serviço. E, no fundo, esta é a nossa obrigação e o nosso papel", sublinhou.</p><p>Segundo o governante português, a sua visita tem como objectivo também preparar a vinda do primeiro-ministro português a Angola, tendo em conta a importância do programa de investimentos do Presidente João Lourenço.</p><p>Fernando Medina referiu ainda que quando se fala em concretizar investimentos, os dois governos devem trabalhar em conjunto para que mais rapidamente resolvam as necessidades das populações. Este também foi um dos tópicos abordados na conversa com o Chefe de Estado angolano.</p>